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Fruta-do-conde
(Annona squamosa)
Fruto exótico, originário das Antilhas, e introduzida
no Brasil pelo Conde Miranda (daí o nome "fruta-do-conde").
Foi em 1.626 que foi plantada pela primeira vez no país
pelo conde e depois em 1.811 um engenheiro-agrônomo
francês introduzir no RJ à pedido do Rei D. João
VI. Fruta da família das Anonáceas, a mesma
da graviola, biribá, araticum, pindaíba, pimenta-de-macaco
e ainda muitas outras e várias presentes no Brasil.
Árvore de tamanho variável, podendo atingir
até 7 m de altura, de acordo com a espécie.
Folhas rígidas dispostas de forma intercaladas na posição
horizontal ao longo dos ramos. O conhecido fruto é
globoso e chega até 4 kg, ligeiramente alongado, com
polpa de sementes brancas. Seu interior é mole, aquosa
e sua casca de coloração esverdeada. Suas sementes
são duras, lisas e brilhantes. Quando surge a planta,
começa a produzir depois de 3 anos. Frutifica durante
o ano todo. Contém grande quantidade de vitamina C
e potássio, como também vitaminas do complexo
B. Indicada para combater anemia e desnutrição,
sendo também indicada como alimento para os estados
convalescentes. Esta variedade de araticum, tem alto poder
energético pois contém alto teor de glicose.
Ao consumir o fruto é ao natural, em sucos, doces,
purês, sorvetes, musses, suflês, etc... Outro
fruto de mesmo gênero é o araticum-do-cerrado
ou marolo (Annona crassiflora), nativo do cerrado brasileiro.
Também conhecida por fruta-do-conde, coração-de-boi,
cabeça-de-negro, condessa, pinha, ata e anona. Araticum
na língua indígena guarani significa "fruto
mole"


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